Contam as mais antigas lendas, que num distante dia primaveril dois sóis despontaram no horizonte para iluminar o mundo. Um deles era o velho Astro-Rei que como sempre emergiu do Leste para iniciar sua caminhada costumeira pelo céu até encontrar seu descanso no Oeste, enquanto o outro anunciava o nascimento da filha de Dagda, o poderoso do conhecimento, e mestre da vida, e que trazia prosperidade e abundância.
Como fosse uma revelação do que seria o destino daquela menina no mundo e marca de sua força, a casa onde nasceu ardeu até alcançar o céu numa chama de brilho incrível, competindo em pé de igualdade com a luz do Sol durante o dia e até mesmo vencendo as trevas na noite.
Os que presenciaram o nascimento deste bebê de mística beleza puderam relatar de que no lugar de cabelos saiam de sua cabeça um pilar de fogo perpétuo solidificado em uma massa pétrea de cor vibrante que era como uma coroa de rubis a enfeitar ainda mais a face daquela criatura de ares sobrenaturais. Ela foi chamada de Brigindo pelos gauleses, Brigantia pelos britânicos e Brigith pelos gaélicos, sendo consagrada pelos celtas principalmente como deusa do fogo.
Deusa tríplice de domínio muito grande e muito nobre, conhecida por vários nomes, Brígida, Bríde, Briget, Briid, seu nome, em irlandês arcaico significa poder e força. Características fortes dessa deusa.
Cultuada em todos os territórios que os celtas se instalaram, era identificada na cultura celta, como a Deusa Principal, a Mãe dos Deuses, e por isso considerada como mãe de todas as coisas.
Deusa da inspiração e da poesia para a classe sacerdotal; deusa protetora dos reis e dos guerreiros na classe guerreira e deusa das técnicas na classe dos artesãos, pastores e agricultores, Brígida também era muito popular na Irlanda. Era reverenciada pelos celtas como a rainha do lar, regente da cura física e espiritual e da inspiração nas artes e é a que caminhava e ainda caminha ao lado dos artistas e curadores.
O poder da tradição e do culto a Brígida expandiu-se na Bretanha e em praticamente toda a Europa ocidental e levou a Igreja Cristã a incorporar a imagem da deusa ao seu ideário, canonizando uma sacerdotisa céltica por seus poderes de curadora, como Santa Brígida.
Como Deusa, Brígida, é uma entidade fortemente vinculada com a inspiração e a criatividade, tanto que na tradição Britânica dos Druidas foi assimilada como a "Deusa dos Bardos", por ser a "musa" que inspirava àqueles grandes sacerdotes similares aos Brahamanes da Índia. Atualmente se diz que Brígida é o veículo e guardiã de toda a força mental que inspira a criatividade.
Brígida também foi uma Deusa muito vinculada à curas (com ervas) e lhe eram atribuídos mágicos conhecimentos das propriedades curativas das plantas. Como conhecedora desses mistérios é uma Divindade vinculada à Bruxaria, já que as bruxas sempre foram, na antiguidade, mulheres de avançada idade que possuíam um vasto conhecimento sobre as propriedades naturais e intrínsecas das plantas para todo o tipo de uso medicinal.
A Deusa era ainda uma grande guerreira que afugentava as tropas inimigas de qualquer exército quando era invocada, e também, infundia valor ao exército que apadrinhava. Brígida aparecia freqüentemente de maneira imensa e feroz lançando gritos de raiva frente aos exércitos que pretendia afugentar. Desse mesmo modo, os Celtas antes das batalhas lançavam gritos selvagens e ininteligíveis com o único propósito de amedrontar seus adversários.
Brígida assumiu inúmeros aspectos e atributos através dos tempos. Suas cores sagradas são o vermelho, o laranja e o verde. Cada uma representando um dos atributos da deusa. O vermelho simboliza o fogo que aquece e alimenta. O laranja representa a luz solar, pois antes da ascensão patriarcal de Deuses como Bel e Lugh o patamar de Deuses solares, era a Brigid que o Sol era consagrado. E o verde, que representa as fontes e ervas que curam, no papel da deusa como curandeira.
Tempos sob a regência de Brígida, são tempos para nos deixarmos transformar pelo poder do fogo tão fortemente associado a esta deusa. Que o fogo de Brígida acolha nosso coração e fortaleça nossas energias. Quando a deusa está na terra, a magia está no ar, aproveite e use os encantos e os poderes dessa deusa a seu favor!
Como fosse uma revelação do que seria o destino daquela menina no mundo e marca de sua força, a casa onde nasceu ardeu até alcançar o céu numa chama de brilho incrível, competindo em pé de igualdade com a luz do Sol durante o dia e até mesmo vencendo as trevas na noite.
Os que presenciaram o nascimento deste bebê de mística beleza puderam relatar de que no lugar de cabelos saiam de sua cabeça um pilar de fogo perpétuo solidificado em uma massa pétrea de cor vibrante que era como uma coroa de rubis a enfeitar ainda mais a face daquela criatura de ares sobrenaturais. Ela foi chamada de Brigindo pelos gauleses, Brigantia pelos britânicos e Brigith pelos gaélicos, sendo consagrada pelos celtas principalmente como deusa do fogo.
Deusa tríplice de domínio muito grande e muito nobre, conhecida por vários nomes, Brígida, Bríde, Briget, Briid, seu nome, em irlandês arcaico significa poder e força. Características fortes dessa deusa.
Cultuada em todos os territórios que os celtas se instalaram, era identificada na cultura celta, como a Deusa Principal, a Mãe dos Deuses, e por isso considerada como mãe de todas as coisas.
Deusa da inspiração e da poesia para a classe sacerdotal; deusa protetora dos reis e dos guerreiros na classe guerreira e deusa das técnicas na classe dos artesãos, pastores e agricultores, Brígida também era muito popular na Irlanda. Era reverenciada pelos celtas como a rainha do lar, regente da cura física e espiritual e da inspiração nas artes e é a que caminhava e ainda caminha ao lado dos artistas e curadores.
O poder da tradição e do culto a Brígida expandiu-se na Bretanha e em praticamente toda a Europa ocidental e levou a Igreja Cristã a incorporar a imagem da deusa ao seu ideário, canonizando uma sacerdotisa céltica por seus poderes de curadora, como Santa Brígida.
Como Deusa, Brígida, é uma entidade fortemente vinculada com a inspiração e a criatividade, tanto que na tradição Britânica dos Druidas foi assimilada como a "Deusa dos Bardos", por ser a "musa" que inspirava àqueles grandes sacerdotes similares aos Brahamanes da Índia. Atualmente se diz que Brígida é o veículo e guardiã de toda a força mental que inspira a criatividade.
Brígida também foi uma Deusa muito vinculada à curas (com ervas) e lhe eram atribuídos mágicos conhecimentos das propriedades curativas das plantas. Como conhecedora desses mistérios é uma Divindade vinculada à Bruxaria, já que as bruxas sempre foram, na antiguidade, mulheres de avançada idade que possuíam um vasto conhecimento sobre as propriedades naturais e intrínsecas das plantas para todo o tipo de uso medicinal.
A Deusa era ainda uma grande guerreira que afugentava as tropas inimigas de qualquer exército quando era invocada, e também, infundia valor ao exército que apadrinhava. Brígida aparecia freqüentemente de maneira imensa e feroz lançando gritos de raiva frente aos exércitos que pretendia afugentar. Desse mesmo modo, os Celtas antes das batalhas lançavam gritos selvagens e ininteligíveis com o único propósito de amedrontar seus adversários.
Brígida assumiu inúmeros aspectos e atributos através dos tempos. Suas cores sagradas são o vermelho, o laranja e o verde. Cada uma representando um dos atributos da deusa. O vermelho simboliza o fogo que aquece e alimenta. O laranja representa a luz solar, pois antes da ascensão patriarcal de Deuses como Bel e Lugh o patamar de Deuses solares, era a Brigid que o Sol era consagrado. E o verde, que representa as fontes e ervas que curam, no papel da deusa como curandeira.
Tempos sob a regência de Brígida, são tempos para nos deixarmos transformar pelo poder do fogo tão fortemente associado a esta deusa. Que o fogo de Brígida acolha nosso coração e fortaleça nossas energias. Quando a deusa está na terra, a magia está no ar, aproveite e use os encantos e os poderes dessa deusa a seu favor!
1 comentários:
Eu tirei esta carta, dias atrás.
E abaixo da imagem dizia:
Brígida
Inspiração
E, ao ler isso, me vi um pouco nela.
Forte isso.
Ahooo
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